domingo, 21 de março de 2010

É Tempo... Sem Preconceito!




Parte II

Na parte I, falei sobre algumas das dificuldades que presenciei no passado, a cerca das diferenças. Ao descobrir um mundo onde os acontecimentos eram inerentes as pessoas em minha volta, comecei a me interessar por buscar um conhecimento mais profundo, aquela parte que não se vê, apenas se sente. Embora cresci e obtive valores e regras comum em uma sociedade, ainda não estava esclarecida a incoerência nas atitudes humanas. Queria saber mais! Desse modo comecei a buscar algumas respostas através da religião. Conheci, pesquisei e estudei o Espiritismo, Testemunha de Jeová, Evangelho... e ainda precisava saber mais, era pouco, precisava obter algumas respostas que só encontrei através do estudo cientifico e a minha intuição.
Iniciei a minha faculdade de Psicologia e não parei mais de estudar, fazendo inúmeros cursos e buscando cada vez mais ferramentas práticas para alcançar as pessoas que ainda sofrem nos mais diversos níveis de consciência. Entendo que cada consciência que compreendem aos inúmeros setores dos mais variados sistemas (religioso, saúde, social, econômico...) têm o seu valor, suas atribuições e suas falhas. Falham por se fecharem de tal forma que vivem divididos, separados... enfim é assunto que não acaba mais! Mas aonde eu quero chegar? Ah! Boa pergunta! Quero falar daqueles que estão a margem, desses padrões sistemáticos, por conta de suas diferenças. Vou ser bem honesta com vocês! Esse grupo me interessa! Esse grupo geme, sofre, se marginalizam por falta de direção e conhecimento. E é aí que entendo a passagem de Jesus na terra, ele foi impedido de atuar com aqueles que julgavam serem religiosos e entendedores e sábios. E Jesus simplesmente foi alcançar um povo que estava a margem da sociedade e completou a sua missão. É surpreendente como isso ainda acontece depois de mais de dois mil anos após a morte de Jesus! Já da para entender o que houve comigo? Encontrei muitos obstáculos e sempre pedi a Deus, a Fonte Suprema de todas as coisas que me desse autonomia para fazer a minha parte, com isso estou, a cada dia, obtendo as resposta e resultados do que foi pedido há alguns anos atrás!
Quero deixar bem claro, que aprendi e continuo aprendendo com tudo e com todos! Que todos são importantes! Que em determinadas fases da minha vida, todos os lugares e pessoas que tive contato me foi dado o privilegio de obter conhecimento e experiências, que contribuíram para o meu crescimento! Mas também foi me dado a compreensão que há muito o que ser feito. A consciência cientifica que hoje possuo é para ser expandida e alcançada. E é assim que tem sido e feito, seja no consultório, seja no Orkut, seja no Blog e outras parcerias...textos, palestras...tem se realizado!
Quero agradecer a você que está lendo esse artigo, por ter conseguido chegar até essas linhas finais, sinal que você está compreendendo e alcançando uma nova percepção que certamente te levará a ler a Parte III! Legal né? Muito legal! Vou falar de alguns grupos no próximo artigo!
Desejo a você: Paz, Serenidade e Prosperidade!
Psi. Vilma

quinta-feira, 11 de março de 2010

É Tempo... Sem Preconceito!


Parte I

Morei parte da minha infância e adolescência em um bairro onde sempre havia uma boa movimentação, um fluxo muito grande de pessoas, tanto de dia quanto a noite. Foi nessa época onde tive acesso a variados perfis de pessoas, desde os mais favorecidos até os mais carentes... Minhas amizades também eram bem diversificadas, tinha desde o mais inteligente até aquele que não tinha motivação nenhuma para viver. Na verdade desde de muito cedo já tinha acesso às diferenças e me sentia em casa. Já era uma parte de mim! Sentia-me bem! Alguns dos meus melhores amigos(a) na escola eram fora do padrão certinho e invejáveis, na verdade eu ficava tomando a causa deles quando alguém tentava julgar e criticar. Meu amigo de apelido Rock, era branquinho, magricelo, sardento e homossexual. Adorava ele, simplesmente.E por não tentar decifrar o que ele era ou deixasse de ser e o aceitava como ele era, nos fez amigos. E isso fazia a diferença!
Minha amiga Gorethe era magricela, alta, usava óculos fundo de garrafa, era branquinha e tinha muita vergonha de dizer que sua mãe era negra,o seu pai era branco. Adorava a mãe dela, gente muito boa, só que a Gorethe escondia isso das pessoas e eu fui a única a ter acesso a família dela. Eu a entendia, sabia o quanto era difícil para ela viver ouvindo uma porção de besteiras por conta do preconceito. E por não saber conviver com o preconceito, passou a negar a mãe...nossa! Essa época foi difícil! Onde, os direitos humanos ainda era só uma idéia!
No apartamento onde eu morava, durante a noite, principalmente, finais de semana, se ouvia os maus tratos que as prostitutas e os homossexuais sofriam, pois era uma época de muita repreensão, eles apanhavam muito dos policiais. O meu apartamento era de frente e via a agonia daquelas pessoas. Eu ficava tão indignada com aquilo, que me escondia e tacava água, ovos...mandava ver!rsrsrsrs... Claro, me escondia! Senão apanhava também! Mesmo sendo guria, pela repreensão e opressão que era, tava arriscado sumirem comigo. Eu já pensava com antecedência, como jogar e o que jogar naqueles covardes!
Era o que eu podia fazer naquela época. Esse movimento me satisfazia de alguma forma, pelo menos não ficava sem fazer nada.
O tempo passou, graças a Deus muitas coisas mudaram. Conseguimos colocar, pelo menos algumas coisas em práticas, no que se diz respeito a direitos humanos, mas ainda há muito o que fazer. Ainda continuo sendo aquela menina, ou seja, que mantém o mesmo pensamento, que tem um grande carinho e respeito aos diferentes , só que hoje utilizo outras ferramentas (a ciência) não mais água e ovos...rsrsrsrs! Esse artigo não termina aqui. Têm outras partes, não sei quantas, mas têm...
Só quero ressaltar o seguinte:
Sejam bem vindos os diferentes!
Todos são importantes para mim!
Respeito e aceito você como é!
Não importa o seu passado, o que me interessa é o aqui e o agora!
Paz, Serenidade e prosperidade!
Psi. Vilma

A Recuperação e Doença Emocional


Quando temos um amigo ou familiar que esteja vivendo uma desordem emocional, precisamos adquirir conhecimento e novas maneiras de se dar com a situação e a pessoa em questão.O paciente necessita de ajuda, principalmente quando se perde o controle da realidade. O mesmo, passa a ter uma visão do mundo e das pessoas de forma diferente.O maior desafio para os familiares e amigos do paciente é ver que, aquela pessoa que agia, falava... de forma equilibrada, se transformou em uma pessoa diferente e fragilizado. Claro que desejamos sempre ver todos os nossos entes queridos muito bem, fortes, decididos, produzindo... mas o que fazer quando isso não é possível?Essa pessoa precisa de ajuda e é a hora de aceitarmos isso. A recuperação de um paciente se dá quando temos familiares, amigos, médicos e psicólogos, tendo a mesma visão, tendo o mesmo objetivo. Pois a parte mais fraca neste momento, a mais debilitada é a do paciente. É ele que está desorganizado (físico, mental, emocional e espiritual).O físico, quimicamente falando, está deficiente, por isso, na maioria dos casos necessitam de medicamentos específicos para cada situação.O mental neste momento demonstra que a forma de pensar e refletir a realidade precisam ser modificados.O emocional não consegue manter-se constante. Ora se sentem triste, ora em desespero, ora sente confiança, fé e etc... mas não conseguem se manterem num estado contínuo de emoções positivas.O espiritual fica confuso. A primeira reação é “Estou sendo castigado? Não tenho fé o suficiente? “A cobrança passa ser um tormento e muitas das vezes também contribuímos com isso, mesmo tendo a melhor das intenções.É preciso neste momento haver uma mudança na visão e no comportamento dos familiares e amigos, para que todos juntos possamos vencer a doença emocional que o paciente atravessa.“NÃO SE PODE ENSINAR TUDO A ALGUÉM. PODE-SE APENAS AJUDÁ-LA A ENCONTRAR POR SI MESMA.”(Galileu Galilei)


Paz, Serenidade e Prosperidade!


Psi. Vilma

quarta-feira, 10 de março de 2010

Vida... Simplesmente vida!




O sofrimento não é outra coisa senão o distanciamento de si mesmo e quando isso acontece é sinal que a pessoa está dando um não a vida. Existem pessoas que estão constantemente em confronto com suas realidades e que não aceitam o que estão vivendo. Com isso adquirem comportamentos viciantes que mantém a vida numa condição esférica circulatória, a qual promove repetições de acontecimentos. Isso acaba gerando a idéia que não há outro caminho, que é ação do destino e mantém a pessoa numa condição passiva e sofredora.
A identificação de tais situações repetitivas na vida, embora possa mostrar-se desagradável, a obriga a ter que confrontar-se com o padrão interno neurótico que a mantém no vício e proporcionando a oportunidade de compreende-la e desativa-la. Com isso, adquirindo as mudanças necessárias. É dessa forma que a vida flui...
O auto-conhecimento tem como objetivo sintonizar a pessoa com a sua essência, identificar e ajudar a resolver bloqueios, medos e padrões de comportamento que dificultam a sua realização. As dificuldades na vida de uma pessoa não estão centradas nos fatos e circunstâncias, mas na própria pessoa que as vive.
A vida de uma pessoa não é produto das circunstâncias, mas sim de suas próprias decisões, e é plenamente responsável pela vida que tem. O principal obstáculo para atingir a realização em qualquer aspecto da vida é a própria pessoa, isto é, suas resistências a mudar as crenças e os padrões doentios de comportamento que não funcionam.
A resistência a mudança leva a pessoa a manter-se dentro de um círculo vicioso infinito, que com o passar do tempo bloqueia, prende... qualquer tipo de realização pessoal.
Somos responsáveis pelos nossos atos e pelo nosso destino, constantemente estamos criando a partir de nossas escolhas e em qualquer momento da vida podemos muda-la. Futuro e destino, são respostas da vida para nossos atos, omissões e pensamentos, como força física de ação e reação. A capacidade de transformar nossas vidas, isto é, de criar nosso futuro segundo os nossos desejos, será proporcional à nossa consciência. Somos totalmente responsáveis pela vida que levamos.
Saber o que é fundamental, mas para que isso ocorra é necessário ter consciência de seus desejos, sonhos e principalmente clareza naquilo que se faz necessário mudar na vida. Uma vez reconhecido e compreendido o conflito interno, e termos o reconhecimento e aceitação...chega a hora da ação, de aplicar o remédio (coquetel).
Depois de encontrar a visão que realmente quer, quando a sua intenção estiver totalmente clara e específica, o segundo passo para a concretizar o sonho é o coquetel: ação, compromisso, desapego, perseverança e paciência.
SEJAM BEM VINDOS A VIDA!

Psic.Vilma

Paz, Serenidade e Prosperidade!

segunda-feira, 1 de março de 2010

Mentes Aprisionadas






A melhor e eficaz forma de identificarmos onde as nossas mentes estão presas e observando os acontecimentos repetitivos que ocorrem em nossas vidas e que nos impedem de avançar com êxito em certas as áreas. Digamos que você tenha sofrido uma decepção num ponto qualquer do passado e naquele momento não se deu conta de o quanto isto afetou os seus sentimentos, ficou guardado e gravado em seu inconsciente. Ao longo de sua existência esse sentimento foi acrescido de outras situações desagradáveis que confirmavam constantemente essa dor. Exemplo: as queixas de depressão profunda relatada por diversas pessoas demonstram o quanto elas tem sentimentos de raiva e inconformidades diante de situações em suas vidas a qual não souberam elaborar e sublimaram esses sentimentos gerando ressentimentos que se voltaram contra elas próprias, ou seja, na hora do acontecido não fizeram as devidas elaborações ou até mesmo colocações e guardaram de qualquer maneira dentro de si a ponto de se torna nocivos e doentios. A queixa dada por pessoas nesta condição, a principio parece que algo atual, ou seja, acontecimentos recentes, mas conforme vai se trabalhando o emocional, as camadas internas, vai revelando a verdadeira raiz da depressão. A não aceitação, falta de perdão, dificuldades de falar e reconhecer sentimentos, a falta de organização mental são alguns dos dispositivos de aprisionamento das mentes. Podemos também levar em conta as pessoas que sofreram abusos emocionais e físicos, que desenvolveram a doença emocional mantendo-as aprisionadas no passado.
O mais importante agora é sabermos que mesmo que tenhamos passado por diversas situações , no passado, desagradáveis, devemos viver o presente e saber que a mente sempre tentará trazer essas lembranças (conscientes e inconscientes) só para confirmar que está lá, que existem, por isso devemos aplicar o conceito dinâmico da vida de viver o presente, o aqui e o agora, procurar desfazer essas prisões mentais aplicando crenças e valores que corresponda com a realidade atual. Em cada situação desagradável da vida, podemos retirar experiências que nos ajudam a sermos pessoas melhores, mais fortalecidas e determinadas. Lembrem-se: dentro de um processo terapêutico não há fracassos, tudo é válido, tudo é importante.




Paz, Serenidade e Prosperidade!
Psic. Vilma

Saúde Emocional






Saúde Emocional

Eu não tenho remédio para os seus medos, suas dores. Ofereço, isto sim, recursos, informações e ferramentas que podem dar segurança a você, opções e convicções para que você decida tomar novos rumos e escolher caminhos mais seguros para a sua existência.
A crise, tenha a certeza, é o movimento da crisálida que está se transformando em borboleta. Todo aquele esforço que ela realiza para sair do casulo, a ponto de quase ferir seu corpo, é o que vai limpá-lo e, por conseqüência, permitir que suas asas fiquem prontas para seus vôos como borboleta.
Assim é conosco, em nossas dores mais profundas e inúmeras decepções, passamos por este processo ao qual nos torna mais fortalecidos e amadurecidos. Mas no decorrer desse caminho de limpeza, surgem vários sentimentos a qual um deles estaremos refletindo agora.
Como conclusão sobre minha reflexão dessa semana, gostaria que fizéssemos uma análise de nosso comportamento nos perguntado: por que eu fico com raiva? O que me frustra? Minhas frustrações justificam a minha agressividade? Posso controlar essa agressividade de maneira que não cause dano aos outros? E que não cause danos a mim mesmo? Como canalizar positivamente minha agressividade? Sabemos que as frustrações e suas reações são a causa de desequilíbrio energético e conseqüentemente de nossas doenças, portanto, se quisermos ter uma vida saudável e harmoniosa, devemos procurar antes de qualquer coisa compreendê-las, aceitando aquelas coisas que não podemos mudar e adaptar nossas ações e reações para enfrentá-las com equilíbrio. Mesmo quando nos parece impossível, devemos agradecer a oportunidade que Deus nos oferece para evoluirmos. Conectados com a Luz Divina nos sentiremos mais felizes e enfrentaremos as dificuldades com mais harmonia e equilíbrio. Lembre-se que para não sentirmos frustração ou raiva precisamos nos sentir completos e conectados com Deus. O que buscamos não está fora de nós, mas dentro de nós.
Não existem leis universais que permitam que uma pessoa maltrate outra pessoa por causa do ego ferido, por causa da frustração. Portanto, como ensinou Jesus, ame ao teu próximo como a ti mesmo. Procure transmitir amor, compreensão e respeito, mesmo que pareça difícil no momento e assim, venceremos a nossas dores.
Salmos 93
O Senhor Deus é Rei. Ele está vestido de majestade e coberto de poder. A terra está firme no seu lugar e não pode ser abalada. Ó Senhor Deus, o mar profundo levanta a sua voz e ruge. O Senhor reina no céu com poder. A sua força é maior do que a fúria do oceano e mais poderosa do que as ondas do mar. As tuas leis, ó Senhor, merecem confiança, e o Teu Templo é santo para sempre.


Paz e Serenidade!

Psi. Vilma